terça-feira, novembro 15, 2005

COPA DO MUNDO DE 1962

Chile – 1962

Pode-se considerar que o Chile, que sediou a 7ª edição da Copa do Mundo, foi o grande azarão. Disputando com Argentina, Alemanha e Portugal , parecia que não conseguiria sediar a competição, já que um terremoto abalou o país em maio de 1960, mantando cerca de cinco mil pessoas. Esta tragédia, no entanto, só fortaleceu a candidatura chilena. Nem o período de turbulência política em toda América Latina afastou o Mundial do Chile.
Nesse ano a Copa marcou um novo recorde de participantes inscritos nas Eliminatórias: 56 seleções. O Brasil, que havia conquistado o último Mundial, manteve a base, permanecendo no grupo nove jogadores que disputaram a final de 1958: conclusão, a seleção brasileira era favorita e, assim, conquistou o bicampeonato.
A campanha do Brasil foi extraordinária, com cinco vitórias e um empate, marcando 14 gols e sofrendo 5. Isso tudo sem poder contar com Pelé, que se contundiu no segundo jogo da Copa e não pode mais atuar.

HISTÓRIA
O bi começa em Vinã del Mar

Acervo/Gazeta Press
Estádio Nacional de Santiago: 71 mil torcedores na final Brasil x Tchecoslováquia
O Brasil estreou na Copa do Mundo de 1962, no Chile, com nove jogadores do time que fez a final de 1958. Mauro substituiía Bellini na zaga. Zózimo ocupava o lugar de Orlando na defesa. Feola, doente, dava o comando no banco a Aimoré Moreira. A chefia da delegação continuava com o Marechal da Vitória, Paulo Machado de Carvalho. A seleção brasileira estava no grupo 3, e disputaria seus jogos no estádio Sausalito, em Viña del Mar, contra Tchecoslováquia, México e Espanha.
Na estréia, a seleção derrotou o México por 2 a 0, diante de 11 mil torcedores, gols de Pelé e Zagalo. Nenhum deles voltou a marcar naquele mundial – Pelé se machucaria na partida seguinte diante da Tchecoslováquia. A contusão de Pelé passou a ser o grande drama do Brasil. Empatamos com o tchecos por 0 a 0. Contra a Espanha, diante de 19 mil pessoas, o Brasil começou em desvantagem, tomando um gol de Abelardo, mas virou o jogo com dois gols de Amarildo, o substituto de Pelé, em jogadas de Garrincha. Mesmo no sufoco, o time brasileiro passava à segunda fase. Amarildo seria a solução.
União Soviética e Iugoslávia também passaram à segunda fase, eliminando Colômbia e Uruguai. Num jogo sensacional, soviéticos e colombianos empataram por 4 a 4.
No grupo 2, entre Chile, Suíça, Alemanha e Itália, travaram-se verdadeiras batalhas. Em plena época do futebol-arte, a violência em campo estava assustadora e fez com que o Comitê Disciplinar solicitasse uma reunião de emergência com todos os árbitros, após a primeira rodada, para exigir mais rigor. Alemanha e Chile acabaram alcançando a vaga. No grupo 4, deu Hungria e Inglaterra.
Brasil e Inglaterra duelaram pelas quartas-de-final em Viña del Mar, que já vinha sendo a sede brasileira na Copa. Garrincha mandou no jogo e vencemos por 3 a 1. A Iugoslávia eliminou a Alemanha em Santiago por 1 a 0. Os chilenos foram até Arica, derrotaram a União Soviética e passaram a sonhar com o título. Em Rancágua, a Tchecoslováquia eliminou a Hungria, 1 a 0.
No dia 13 de maio, as semifinais. Em Viña del Mar, a Tchecoslováquia batia a Iugoslávia por 3 a 1 e mais uma vez chegava à final. Em Santiago, num clima de comoção nacional, o Chile enfrentou o Brasil. A delegação brasileira viajou de trem, desceu duas estações antes de Santiago e seguiu de ônibus para o estádio, ludibriando a torcida chilena. Um plano perfeito do marechal Paulo Machado de Carvalho. Diante de 77 mil torcedores, o Brasil fez 4 a 2 nos chilenos, com show de Garrincha, que marcou dois gols e ainda foi expulso ao atingir Rojas, sem bola.
Na final, dia 17 de junho, 71 mil torcedores no Estádio Nacional de Santiago. O jogo mais técnico do Mundial. O Brasil tomou um gol aos 15 minutos, de Masopust, mas Amarildo empatou em seguida. No segundo tempo, Zito marcou e virou o jogo: 2 a 1. O gol decisivo: Djalma Santos levanta para a área, Schroif, o goleiro tcheco, se atrapalha com o sol que bate no seu rosto, solta a bola e Vavá aproveita para fazer 3 a 1. Brasil, bicampeão.
Forma de disputa
A Copa do Mundo de 1962 foi disputada no Chile entre 30 de maio e 17 de junho. Na primeira fase, os 16 times foram distribuídos em quatro grupos, assim constituídos:
Grupo 1 – Colômbia, Uruguai, URSS e Iugoslávia (Estádio Carlos Dittborg - Arica)Grupo 2 – Chile, Suíça, Alemanha Ocidental e Itália (Estádio Nacional do Chile - Santiago)Grupo 3 – Brasil, México, Tchecoslováquia e Espanha (Estádio Sausalito – Viña del Mar)Grupo 4 – Argentina, Bulgária, Hungria e Inglaterra (Estádio Rancágua)
As seleções jogaram entre si dentro de cada grupo, classificando-se as duas melhores de cada chave para as quartas-de-final. Desta etapa até a final foi adotado o sistema de eliminatória simples.
Chile - 1962
BRASILBicampeão sem Pelé, mas com Mané
Acervo/Gazeta Press
Garrincha jogou a final contra os tchecos com 39 graus de febre
O esquadrão que deu um show em terras suecas estava de volta. Pelé, Garrincha e toda a delegação que fez história em 1958 foi até o Chile para, mais uma vez, deixar o mundo encantado com o futebol verde-amarelo.
Pelé, que vivia uma fase radiante na sua carreira, machucou-se no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, e deixou a Copa com apenas um gol marcado. Ficou no campo tentando atrair a marcação, já que naquela época ainda não existiam as substituições. A maior estrela do bicampeonato foi mesmo Mané Garrincha, que chamou para si toda a responsabilidade pelo título, marcando quatro gols e ajudando Amarildo e Vavá em tantos outros.
A seleção não sofreu grandes alterações de 58 para 62. A mais fundamental dela foi, sem dúvida, a entrada do técnico Aimoré Moreira no lugar de Vicente Feola, que estava doente. O capitão Mauro também teve uma participação decisiva na conquista do título, ao substituir Bellini com personalidade e segurança.
Acervo/Gazeta Press
Pelé se machucou no segundo jogo e Garrincha foi a estrela da Copa
Além da grande campanha brasileira, a Copa de 62 também ficou marcada pelo excelente futebol apresentado pelos chilenos e, principalmente, pela seleção tcheca, que conseguiu sua classificação para a final de maneira surpreendente, marcando dois gols nos últimos dez minutos da semifinal contra a Iugoslávia.
A Suécia e a França, segunda e terceira colocadas em 58, decepcionaram nas eliminatórias européias e ficaram de fora da Copa do Chile. Foram eliminadas justamente pela Bulgária e a Suíça, os lanterninhas do Mundial.
Convocados da Seleção
Goleiros – Castilho (Fluminense), Gilmar (Corinthians)Zagueiros – Altair (Fluminense), Bellini (Vasco da Gama), Djalma Santos (Palmeiras), Jair Marinho (Fluminense), Jurandir (São Paulo), Mauro (São Paulo), Nilton Santos (Botafogo) e Zózimo (Bangu). Meio-de-campo: Didi (Botafogo), Mengálvio (Santos), Zito (Santos) e Zequinha (Palmeiras) Atacantes: Amarildo (Botafogo), Coutinho (Santos), Garrincha (Botafogo), Jair da Costa (Portuguesa), Pelé (Santos), Pepe (Santos), Vavá (Palmeiras) e Zagallo (Botafogo) Técnico: Aymoré Moreira

Chile - 1962
CAMPEÃOA alegria do povo
Acervo/Gazeta Press
Brasil bicampeão - Em pé: Aimoré Moreira (técnico), Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zózimo, Nílton Santos, Mauro. Agachados: Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo, Zagalo
Garrincha é uma das maiores lendas do futebol brasileiro. Seu futebol provocante e seu jeito irreverente encantou multidões. Atuava na ponta direita com dribles alegres e ousados. Mostrou o melhor do seu talento enquanto esteve no Botafogo, onde conquistou os títulos estaduais de 57, 61 e 62 e o Rio-São Paulo de 62 e 64, marcando 249 gols.
Sua participação na seleção brasileira foi espetacular. Peça fundamental em todos os jogos que participou, Garrincha nunca perdeu uma partida sequer ao lado de Pelé. Sua atuação foi decisiva na conquista das Copas de 58 e principalmente em 62, quando Mané teve que jogar por ele e por Pelé, que abandonou o campeonato contundido.
Mas a vida do craque, chamado de "alegria do povo", era recheada de tragédias. Bebia muito e teve uma carreira profissional abreviada também pelas constantes contusões no joelho. Apesar de ser um dos melhores jogadores do mundo, Garrincha terminou sua vida na miséria. Nunca soube negociar um bom contrato, frequentemente explorado pelos clubes que o contratavam. Para piorar, o advogado de sua ex-esposa Nair tirava cada centavo que o craque das pernas tortas faturava. Acabou se unindo à cantora Elza Soares. No final de carreira, já quase sem brilho, defendeu o Corinthians.
Jogos do campeão• Primeira fase
Brasil 2 x 0 MéxicoData: 30/05/1962Local: Estádio Sausalito – Viña del MarÁrbitro: Gottfried Dienst (Suíça)Público: 11 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo.México: Carbajal, Del Muro, Cárdenas, Sepúlveda, Villegas, Reyes Najera, Del Aguilla, Hernández, Jasso e Diaz.Gols: Zagallo, aos 11’ do segundo tempo, e Pelé, aos 27’ do segundo tempo (Brasil).
Brasil 0 x 0 TchecoslováquiaData: 02/06/1962Local: Estádio Sausalito – Viña del MarÁrbitro: Pierro Schwinte (França)Público: 15 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo.Tchecoslováquia: Schroif, Lala, Popluhar e Novak, Pluskal e Masoputs, Stibranyi, Scherer, Kvasnak, Adamec e Jelinek.
Acervo/Gazeta Press
Amarildo marcou os dois gols brasileiros na vitória contra a Espanha
Brasil 2 x 1 EspanhaData: 06/06/1962Local: Estádio Sausalito – Viña del MarÁrbitro: Sérgio Bustamante (Chile)Público: 19 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo.Espanha: Araquistain, Rodrigues, Echeverria e Gracia, Verges e Pachin, Collar, Adelardo, Puskas, Peiró e Gento.Gols: Amarildo, aos 26’do segundo tempo, e Pelé, aos 44’ do segundo tempo (Brasil) e Adelardo, aos 35’do primeiro tempo (Espanha).
• Quartas-de-Final
Brasil 3 x 1 InglaterraData: 10/06/1962Local: Estádio Sausalito – Viña del MarÁrbitro: Pierre Schwinte (França)Público: 18 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo.Inglaterra: Sprinnget, Armfield, Moore e Wilson, Greaves, Norman e Flowers, Hitchens, Douglas, J. Haynes e B. Charlton.Gols: Garrincha, aos 32’ do primeiro e 14’ do segundo tempo, Vavá aos 8’ do segundo tempo (Brasil). Hitchens ao 39’ do primeiro tempo (Inglaterra).
• Semifinal
Brasil 4 x 2 ChileData: 13/06/1962Local: Estádio Nacional do Chile – SantiagoÁrbitro: Arturo Yamasaki (Peru)Público: 77 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo.Chile: Escuti, Eyzaguirre, Raul Sanchez e Rodriguez, Contreras e Rojas, Ramirez, Toro, Landa, Tobar e Leonel Sanches.Gols: Garrincha, aos 9’ e 31’ do primeiro tempo, Vavá aos 48’ e 32’do segundo tempo (Brasil). Toro, aos 42’ do primeiro e 6’ do segundo tempo (Chile).
• Final
Brasil 3 x 1 TchecoslováquiaData: 17/06/1962Local: Estádio Nacional do Chile – SantiagoÁrbitro: Nikolai Latishev (URSS)Público: 68 milBrasil: Gilmar, Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos, Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo.Tchecoslováquia: Schroif, Tichy, Popluhar e Novak, Pluskal e Masoputs, Pospichal, Scherer, Kadraba, Kvasnak e Jelinek.Gols: Amarildo, aos 16’ do primeiro tempo, Zito, aos 23’ minutos do segundo tempo, Vavá aos 32’do segundo tempo (Brasil). Masopust, aos 14’do primeiro tempo (Tchecoslováquia).
Chile - 1962
DESTAQUESDrazan Jerkovic, um croata na História
O croata Drazan Jerkovic entrou para a história das Copas como o artilheiro de uma edição que menos marcou gols (apenas cinco). Jerkovic foi um dos mais importantes atacantes da seleção iugoslava na década de 60. Começou sua carreira no Dínamo de Zagreb (atual Croatia Zagreb) onde conquistou uma série de títulos como o Campeonato Iugoslavo em 58 e a Copa da Iugoslávia de 1960, 1963 e 1965.
Uma contusão o tirou da Olimpíada de Roma no ano em que sua equipe foi medalha de ouro. No mesmo ano, Jerkovic foi um dos destaques da Iugoslávia na conquista do vice-campeonato da Eurocopa, em 1960.
Curiosidades
Acervo/Gazeta Press
Bellini, Djalma Santos (atrás da taça), Didi, Mauro e Gilmar: depois da crise, o bicampeonato mundial
- A equipe brasileira esteve à beira de uma crise durante a Copa do Chile. O técnico Aymore Moreira queria substituir o capitão Mauro por Bellini. Inconformado, o jogador procurou Aymore e ameaçou abandonar o time e voltar para o Brasil caso fosse substituído. O técnico brasileiro pensou, pensou e resolveu ficar com Mauro. Para a sorte do Brasil, o zagueirão jogou bem todas as partidas e teve uma atuação exemplar como capitão da conquista.
- A participação de Pelé na Copa de 62 foi uma grande decepção. Existia uma grande expectativa do público e da imprensa em torno da apresentação do famoso camisa 10 santista, mas Pelé sofreu um estiramento do músculo adutor da virilha direita logo no segundo jogo contra a Tchecoslováquia. Mesmo inutilizado, o craque brasileiro ainda ficou em campo para tentar atrair a marcação adversária, pois naquela época não eram permitidas alterações durante as partidas, mas não adiantou. O jogo terminou empatado em 0 a 0.
- Garrincha foi o principal jogador do Brasil na Copa de 62, mas quase ficou de fora da final. Mané foi expulso no jogo contra o Chile por dar um pontapé no goleiro Rojas e pelas regras do torneio estava automaticamente excluído da competição. Conta-se que a CBD (Confederação Brasileira de Desporto) presenteou o juiz peruano Arturo Yamasaki com uma passagem aérea para o Brasil. Naturalmente, isso nunca foi comprovado, mas Garrincha passou por um rápido julgamento e ganhou o direito de jogar a final contra a Tchecoslováquia. O que mais beneficiou o craque na análise do júri foi o fato de o juiz peruano não ter entregue a súmula do jogo a tempo.

Chile - 1962
NÚMEROS
Artilheiros
5 gols – Jerkovic (Iugoslávia);
Acervo/Gazeta Press
Vavá comemora seu gol contra o Chile na semifinal
4 gols – Leonel Sanches (Chile), Albert (Hungria), Ivanov (URSS), Garrincha e Vavá (Brasil);
3 gols – Lajos Tichy (Hungria), Amarildo (Brasil), Adolf Scherer (Tchecoslováquia);
2 gols – Toro e Ramires (Chile), Seeler (Alemanha), Sasia (Uruguai), Ponedelnik (URSS), Flowers (Inglaterra), Milan Galic (Iugoslávia), Chislenko (URSS), Bulgarelli (Itália), Rojas (Chile);
1 gol – Sanfillippo e Faccundo (Argentina), Wuetrich (Suíça), Zuluaga (Colômbia), Zagallo (Brasil), Cabrera (Uruguai), Pelé (Brasil), Sokolov (Bulgária), Cubilla (Uruguai), Bobby Charton (Inglaterra), Stribranyi (Tchecoslováquia), Skoblar (Iugoslávia), Greaves (Inglaterra), Solymosi (Hungria), Aceros, Coli, Rada (Colômbia), Brulls (Alemnha), Schneiter (Suíça), Klinger (Colômbia), Peiró (Espanha), Szamaniak (Alemanha), Mamykin (URSS), adelardo (Espanha), Zito (Brasil), Masek (Tchecoslovaquia), Mora (Itália), Diaz, e Del Águia (México), Melic (Iugoslávia), Hernández (México), Hitchens (Inglaterra), Radakovic (Iugoslávia), Kadraba (Tchecoslováquia) e Masopust (Tchecoslováquia).
Total: 89 gols
Todos os resultados• Fase classificatória
Grupo 1 - Colômbia, Iugoslávia, União Soviética e Uruguai Uruguai 2x1 Colômbia União soviética 2x0 Iugoslávia Iugoslávia 3x1 Uruguai URSS 4x4 Colômbia URSS 2x1 Uruguai Iugoslávia 5x0 Colômbia
Grupo 2 - Alemanha Ocidental, Chile, Itália e SuiçaChile 3x1 Suíça Itália 0x0 Alemanha Ocidental Chile 2x0 Itália Alemanha Ocidental 2x1 Suíça Chile 0x2 Alemanha Ocidental Itália 3x0 Suíça
Grupo 3 - Brasil, Tchecoslováquia, Espanha e México - Brasil 2x0 México Tchecoslováquia 1x0 Espanha Brasil 0x0 Tchecoslováquia Espanha 1x0 México Brasil 2x1 Espanha México 3x1 Tchecoslováquia
Grupo 4 - Argentina, Bulgária, Hungria e Inglaterra Argentina 1x0 Bulgária Hungria 2x1 Inglaterra Inglaterra 3x1 Argentina Hungria 6x1 Bulgária Argentina 0x0 Hungria Bulgária 0x0 Inglaterra
• Quartas-de-finalChile 2x1 União Soviética Brasil 3x1 Inglaterra Iugoslávia 1x0 Alemanha Ocidental Tchecoslováquia 1x0 Hungria
• SemifinalChile 2x4 Brasil Tchecoslováquia 3x1 Iugoslávia
• Disputa de terceiro lugarChile 1x0 Iugoslávia
• FinalBrasil 3x1 Tchecoslováquia
Classificação final

Pos
País
Pontos
J
V
D
E
GP
GC

Brasil
11
6
5
1
0
14
5

Tchecoslováquia
7
6
3
1
2
7
7

Chile
8
6
4
0
2
10
8

Iugoslávia
6
6
3
0
3
10
7

URSS
5
4
2
1
1
9
7

Hungria
5
4
2
1
1
8
3

Alemanha Ocidental
5
4
2
1
1
4
2

Inglaterra
3
4
1
1
2
5
6

Itália
3
3
1
1
1
3
2
10º
Argentina
3
3
1
1
1
2
3
11º
México
2
3
1
0
2
3
4
12º
Espanha
2
3
1
0
2
2
3
13º
Uruguai
2
3
1
0
2
4
6
14º
Colômbia
1
3
0
1
2
5
11
15º
Bulgária
1
3
0
1
2
1
7
16º
Suíça
0
3
0
0
3
2
8